terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Boa tarde,
Desculpando-me aos meus seguidores pelas poucas postagens que são atribuídas pela minha falta de tempo,vou procurar ser mais presente em meu blog e tentar por coisas interessantes sobre educação,pois é esse meu intuito aqui,espero que a visita de vcs continuem e aceito sugestões de temas onde procurarei pesquisar e satisfazer os seus desejos,um grande abraço!

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A SALA DE AULA E AS TICs
A sala de aula, desconectadaPor Silvio MeiraFundador do www.portodigital.org e cientista-chefe dowww.cesar.org.br
Trinta anos depois do primeiro PC, só 7% dos coordenadores pedagógicos das escolas brasileiras acreditam que seus professores sabem preparar uma apresentação em PowerPoint. Há 15 anos na era das redes, só 20% dos professores dizem estar na web, a partir da escola, quase todos os dias.Tal estado de coisas só não é mais preocupante porque 69% dos professores com menos de 30 anos revelam estar na rede a partir de casa, todo dia ou quase, realizando atividades associadas ao seu papel na escola. Os dados são da pesquisa sobre as TICs (tecnologias da informação e comunicação) nas escolas, empresas e domicílios, publicada pelo CGI.br (Comitê Gestor da Internet brasileira).Você poderia dizer que o papel dos professores, na escola, é “dar aulas”. Mas não, não é. O principal papel dos professores, em todos os níveis, é conduzir processos de criação de oportunidades de aprendizado. E isso pode ser feito de muitas formas, entre as quais a aula.Mas a aula à qual estamos acostumados – normalmente a explanação de um texto conhecido, quando não a repetição pura e simples, na escola, do material que os alunos poderiam ter lido em casa para discutir em sala- já deveria ter sido proibida há décadas.Talvez “proibida” seja muito forte neste contexto. Mas você já imaginou a quantidade de tempo e de gente que se perde, mundo afora, ouvindo o professor recitar, e muitas vezes mal, um texto que poderia ser lido antes da aula, especialmente pelos maiores, para um debate em sala?Será que o processo de aprendizado mudaria significativamente se todos os professores soubessem preparar e realizar uma apresentação em PowerPoint, talvez resultado de terem mais acesso à internet na escola? Não necessariamente, até porque o domínio da tecnologia para expressar o conteúdo não significa domínio do conteúdo.E estamos cansados de saber que um dos maiores problemas dos professores dos primeiros níveis de ensino é sua formação, em cursos de pedagogia que, se têm pouco a ver com as necessidades reais das escolas, estão quase sempre abaixo da crítica no que tange à qualidade de seu próprio processo educacional.Ainda por cima, de que adiantaria preparar uma apresentação computacional, gráfica e interativa, se apenas 4% das salas de aula têm um PC para apresentá-la?Ocorre que as tecnologias de informação e comunicação não podem mais ser ignoradas no processo de aprendizado, até porque são parte da linguagem dos aprendizes.Internet, redes sociais, jogos digitais, smartphones não são uma raridade exótica na realidade dos alunos. Mais de 85% das residências têm celular, 35% têm computador, 31% estão ligadas à internet.A sala de aula, coitada, está desconectada. Entre os 44% dos brasileiros que usam computadores com alguma frequência, 50% sabem usar uma planilha e manipular som e imagem e, surpreendentemente, 18% têm alguma competência em programação. Aí é que a escola, os professores e a sala de aula ficaram, em termos de competências em TICs, muito atrás da média da população.O que quer dizer, também e auspiciosamente, que as oportunidades de aprendizado pularam o muro da escola e foram para a rua, onde estão situadas, do ponto de vista das TICs, mais competências do que no sistema educacional.Isso é bom, porque indica que pessoas e empresas não estão dependendo só da escola e de sua dinâmica para aprender, o que realmente deveria ser o caso em uma sociedade “em rede”, de informação e conhecimento.Mas quer dizer também que a escola é quase irrelevante para o aprendizado de um vasto conjunto de fundamentos e de técnicas que são essenciais no trabalho e na vida de qualquer um, hoje e no futuro, qualquer futuro.O estudo do CGI.br aponta problemas antigos, crônicos e diagnosticados há anos, que já poderiam ter sido tratados de múltiplas formas, se o sistema educacional tivesse a prioridade que deveria ter em um país que, se no passado era “do futuro”, quer, no presente, estar “no futuro”.Fonte: Folha de S. Paulohttp://www.revistapontocom.org.br/artigo/a-sala-de-aula-desconectada
Diagnóstico deve ser feito o mais cedo possível
Diagnóstico deve ser feito o mais cedo possível09.04.2009Desde a pré-escola é possível detectar alguns sinais de dislexia e é importante estar atento a eles. Quanto mais cedo o distúrbio for identificado, melhor. A demora no diagnóstico pode ocasionar severas conseqüências emocionais. A opinião é da psicopedagoga e fonoaudióloga Maria Ângela Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia (ABD).Para Maria Ângela, é importante que o diagnóstico seja feito o mais cedo possível, especialmente no caso de a criança possuir pais ou outros parentes com dislexia, já que o transtorno é genético e hereditário. A ABD recomenda que a avaliação seja feita por uma equipe multidisciplinar, composta por psicólogo, fonoaudiólogo, e psicopedagogo clínico. Se necessário, a equipe poderá contar com parecer de outros profissionais, como neurologista e oftalmologista. O diagnóstico deve ser feito por exclusão, ou seja, devem ser verificadas todas as possibilidades antes da confirmação de dislexia.Maria Ângela, que defende uma revisão dos métodos de alfabetização e de ensino, é co-autora de uma cartilha voltada para portadores de dislexia – Facilitando a Alfabetização – Multissensorial, Fônica e Articulatória. Lançada em 2007, a cartilha vem acompanhada de um caderno multissensorial, para estimular o visual, o auditivo e o tátil senestésico.“Como o disléxico é inteligente, pode freqüentar qualquer escola, não precisa ser especifica. É necessário que o professor e toda a escola saibam o que é a dislexia, para lidar e acolher o aluno disléxico”, acredita. Para ela, a primeira e urgente medida a ser tomada é a capacitação dos educadores, tanto da rede pública quanto particular, para que saibam o que é o distúrbio.Associações – A ABD foi criada em 1983, em São Paulo (SP), com a missão de ajudar de todas as formas o disléxico e os portadores de distúrbios de aprendizagem, inclusive carentes. A Associação Nacional de Dislexia (AND) foi fundada no Rio de Janeiro (RJ), no ano 2000, para congregar fonoaudiólogos, psicopedagogos, psicólogos, pedagogos, médicos, profissionais de áreas afins, pais, portadores do distúrbio, instituições e associações que se dediquem ao aprofundamento dos estudos sobre dislexia.As duas associações, juntamente com o Ministério da Educação, Associação Brasileira de Déficit de Atenção (ABDA) e Associação de Pais e Amigos dos Disléxicos (APAD), participam de um grupo de trabalho. O objetivo é realizar estudos sobre os transtornos funcionais específicos e definir diretrizes de acordo com a Política Nacional de Educação Inclusiva.Personalidades de destaque em diferentes áreas, como Einstein, Darwin, Leonardo Da Vinci, Michelangelo, e Van Gogh, tinham dislexia. Atualmente, sabe-se que Bill Gates, príncipe Charles, Robin Williams, e Tom Cruise, estão entre os portadores do distúrbio.(Fátima Schenini)